Febre do transporte: saiba como esse mal afeta a produtividade e o que fazer para tratar a criação

Dentro das doenças respiratórias que mais acometem as criações de bovinos, suínos e ovinos está a chamada febre do transporte. A enfermidade é conhecida assim, pois atinge, na maioria das vezes, animais que apresentam queda de imunidade durante os deslocamentos realizados nos sistemas de manejo. 

Adversidades climáticas, adaptação ao novo lugar e estresse são alguns dos fatores que contribuem para que animais fiquem mais expostos e sensíveis aos agentes infecciosos. Para saber mais sobre esse mal, seus prejuízos na produtividade e como tratar, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura.

Febre do transporte: queda no ganho de peso e prejuízos bilionários 

 

As doenças do complexo respiratório são conhecidas por impactarem de forma negativa e significativa não só a pecuária intensiva, tanto de corte quanto de leite, como as criações de suínos. As infecções respiratórias são consideradas o maior problema de confinamento nos Estados Unidos e Austrália. No primeiro, é estimada uma perda anual com a enfermidade de, aproximadamente, U$ 1 bilhão, em razão da queda produtiva, do aumento de despesas com manejo e de custos com medicamentos e morte dos animais. 

 A febre do transporte compromete o bem-estar dos animais e gera graves prejuízos financeiros aos produtores, principalmente os confinadores. Os animais infectados têm queda na conversão alimentar, redução no ganho de peso e, consequentemente, atraso no desenvolvimento corporal, o que leva a um período maior de dias de engorda até o abate.

 

Gráfico 1: Porcentagem de afecções em confinamento. Fonte: Adaptado de Smith, 1994. 

 

Agentes causadores da febre do transporte 

 

As viagens, os manejos, as intempéries do clima durante os deslocamentos e o estresse, causado diante dessas condições, reduzem a eficiência do sistema imunológico dos animais transportados. Com o organismo debilitado, as bactérias oportunistas se aproveitam, se hospedam e se multiplicam rapidamente, principalmente, no trato respiratório superior. As principais bactérias envolvidas são Pasteurella multocida, Mannhemia haemolytica, Histophilus somni, Mycoplasma bovis. Há ainda o risco maior das bactérias acessarem os pulmões, levando a um quadro de pneumonia.

 

Sinais clínicos da febre do transporte 

 

Os sinais clínicos clássicos de doenças respiratórias são:

 

– febre acima de 40°C;

– dificuldade respiratória;

– secreção nasal;

– vários graus de depressão;

– diminuição ou falta de apetite.

 

Forma de prevenção da febre do transporte 

 

– reduzir os fatores de riscos, como transportes e manejos;

– manter a boa higiene do ambiente;

– garantir que os recém-nascidos recebam o colostro nas primeiras horas de vida para garantia de melhor imunidade;

– separar os animais em pequenos grupos de acordo com a idade;

– favorecer a ventilação dos espaços e evitar umidade excessiva;

– manter uma dieta com alimentos palatáveis e em quantidade suficiente;

– identificar e isolar rapidamente os animais doentes;

– ter cuidado ao adquirir animais de outros rebanhos para evitar a introdução de novas doenças na propriedade.

 

Pro-Pen-G PPU da Bimeda: tratamento para febre do transporte 

 

Antes de iniciar qualquer tratamento é de suma importância a avaliação e o exame clínico do animal, realizado por um Médico Veterinário, para se ter um diagnóstico correto. Somente assim é possível indicar e obter um tratamento correto e eficaz. O tratamento assertivo é importante para  promover o bom estado de saúde e a retomada de ganhos produtivos. 

O antibiótico Pro-Pen-G PPU, da Bimeda, à base de Penicilina G Procaína com 30.000.000 UI/100 mL, é indicado para tratamento da febre do transporte em bovinos, suínos e ovinos. Pronto para uso e de amplo espectro de ação, reúne os melhores benefícios e tem rápida ação. Por ser o produto com maior concentração do mercado, permite menor volume por aplicação, facilitando o uso e minimizando a dor no local de injeção. Pro-Pen-G PPU pode ser usado em fêmeas gestantes.

 

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